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  1. Utilizados na totalidade das obras, os AGREGADOS GRAÚDOS são, em teoria, britas provenientes de rochas estáveis cujos grãos passam por uma peneira de malha quadrada com abertura de 152 mm, e que ficam retidos na peneira de 4,8 mm. As rochas utilizadas na produção de AGREGADOS GRAÚDOS, são: granito, calcário, basalto e arenito. Nos variados concretos, eles devem garantir trabalhabilidade, resistência mecânica, evitar a retração por secagem, e evitar a segregação. Através do índice de Forma (NBR 7809 - RELAÇÃO ENTRE A MAIOR DIMENSÃO (C- COMPRIMENTO) E A MENOR DIMENSÃO e (E - ESPESSURA)), podemos saber se a forma do AGREGADO GRAÚDO é cúbica (quando a divisão de C por E for igual ou imediatamente aproximada ao algarismo 1 (é o ideal para a utilização do agregado na produção de concretos)), ou se é lamelar/alongada (quando a divisão de C por E for igual ou imediatamente maior ao algarismo 2). 
    Na análise das características de AGREGADOS GRAÚDOS, também deve-se considerar a RESISTÊNCIA DO AGREGADO AO DESGASTE, que é a resistência ao desgaste superficial dos grãos quando os mesmos sofrem atrito entre si. Em suma, mede a capacidade que o agregado tem de não se alterar quando manuseado (índice medido pela máquina de Los Angeles). A absorção de água em AGREGADOS GRAÚDOS, ocorre em razão dos poros existentes na superfície dos mesmos. Esses poros são importantíssimos na aderência da pasta/argamassa ao agregado, além de influenciar na estabilidade química e na resistência mecânica.

    Texto: Mateus Roso

    Referência Bibliográfica: BAUER, L.A. Falcão. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: Volume 1. Rio de Janeiro, RJ, 2000, LTC Editora.

  2. O UNIVERSO DA FÍSICA

    quinta-feira, 28 de julho de 2016

    Ao mesmo tempo em que é a causa de muitos pesadelos que acometem estudantes, principalmente no período de provas, a Física, tal como a conhecemos na atualidade, foi uma das responsáveis por retirar o ser humano de uma espécie de transe, fomentado pela então conhecida do filósofo Montesquieu, Idade das Trevas, período no qual pouco conhecimento, realmente científico, produziu-se. Não cabe ao Blog elencar os verdadeiros culpados pela estagnação na divulgação da Ciência, afinal todos nós, conhecedores da Geografia e da História, já sabemos.
    A questão principal de nossa postagem, é trazer à luz um documentário produzido com um dos maiores físicos da atualidade: Michio Kaku, professor de física teórica em Nova York (EUA), o qual explana, através dos 42 minutos que compõe o referido documentário, sobre os avanços tidos pela Física desde o seu "nascimento" até a contemporaneidade.

  3. TELHADO VERDE: CUSTO E BENEFÍCIO

    terça-feira, 26 de julho de 2016

    Utilizados na Babilônia, no século VI a.C., e também na Escandinávia, os telhados verdes, como o próprio termo explicita, são coberturas em que há a alocação de vegetação. Os estudos, acerca da sua aplicação, iniciaram-se somente em 1950, na Alemanha. Anos mais tarde, após diversas pesquisas sobre quais materiais poderiam ser utilizados, sem que houvesse o comprometimento da estrutura em que estariam alocados o solo vegetal e a vegetação, cientistas propuseram a divulgação da técnica em todo o globo terrestre, não visando somente a elite e muito menos o embelezamento de determinado local, mas sim a Sustentabilidade. A partir daí embates como o da relação custo/benefício, afloraram. Além disso, fatores como o clima e a política adotada a respeito do tema meio ambiente, foram decisivos ante a aplicação das coberturas verdes.
    Citados por Eduardo Spohr em “A Batalha do Apocalipse”, e por tantos outros escritores que buscaram restaurar, através de suas obras, o período babilônico, os Jardins Suspensos da Babilônia, construídos no século VI a.C. a mando do rei Nabucodonosor, representavam, em seu conceito primordial, uma técnica de embelezamento que fora também utilizada no norte europeu.
    Séculos mais tarde, na Escandinávia, começou-se a fazer-se uso de lama na cobertura de edifícios, o que, com o passar do tempo, favoreceu a germinação de vegetação. Os escandinavos perceberam então que a cobertura verde, empregada ao acaso, favoreceu a perda de calor no verão e a retenção no inverno.
    A partir de 1950, na Alemanha, iniciaram-se os estudos acerca da relação custo/benefício para a implantação de coberturas verdes. Exemplos como o da Babilônia e da Escandinávia, tornaram-se base para o trabalho que almejava, em um futuro próximo, difundir a técnica em todo o globo terrestre. Em 1970, com a publicação das pesquisas que haviam iniciado há 20 anos, cientistas propuseram a arquitetos a difusão dos telhados verdes, não objetivando somente a elite, como fora feito pelo arquiteto Le Corbusier que, em 1920, utilizou o método de forma sistemática.
    Contudo, de acordo com Martins (2010), a implantação das coberturas verdes enfrentou empecilhos, como o clima e as políticas ambientais adotadas por cada país. Nos Estados Unidos, por exemplo, esta fora feita a partir de razões econômicas. Já na Noruega, os telhados verdes receberam olhares favoráveis da população e tornaram-se patrimônio nacional, explicitando assim a tênue linha entre os sentimentos noruegueses e a natureza.

    *Trechos retirados do artigo científico A RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO NA UTILIZAÇÃO DE TELHADOS VERDES QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA, redigido por Mateus Roso e Deise Flores Santos. Versão completa, disponível para leitura, em: https://issuu.com/mateusroso/docs/artigo_semana-academica_telhado-ver

  4. O IMINENTE FRACASSO DOS JOGOS OLÍMPICOS

    segunda-feira, 25 de julho de 2016

    Alojamento dos atletas na Olimpíada do RioHá menos de duas semanas para a abertura oficial das Olimpíadas 2016, que ocorrem no Rio de Janeiro a partir de 05 de agosto e estendem-se até o dia 21 do referido mês, observa-se o despreparo do Comitê Rio 2016. A lista de problemas encontrados na Vila Olímpica, vai desde os mais simples, como fios soltos nas instalações das delegações, até o inaceitável, a exemplo das constantes reclamações de quedas de energia e o mau funcionamento do sinal Wi-Fi.
    No último domingo (24), a delegação australiana recusou-se a entrar na Vila Olímpica informando que a mesma está inacabada, alegando problemas com gás, encanamentos e eletricidade. Do próprio bolso, a delegação contratou um serviço terceirizado para atenuar os problemas, todavia, conforme comunicado emitido, os esforços não foram suficientes. Assim sendo, a delegação decidiu por hospedar-se em hotéis próximos à região, até que os problemas encontrados sejam sanados.  
    Outros países participantes das "olimpíadas da sujeira", conforme sugeriu a denominação o site O Antagonista, como Estados Unidos, Itália e Holanda, também informaram ao Comitê Olímpico Internacional (COI), que contrataram funcionários temporários para finalizar obras nos apartamentos inacabados da Vila Olímpica. A delegação argentina, que chegou nesta segunda-feira (25), relatou que dois andares do alojamento em que foram alocados, estão inabitáveis e inseguros. Seguindo o exemplo dos australianos, os argentinos irão se hospedar em hotéis até que tudo seja resolvido.
    Aos olhos dos estrangeiros, e diante das circunstâncias elencadas, o Brasil, infelizmente, será visto como um país com carência de engenheiros.